domingo, 3 de junho de 2007

Quase.

Por qualquer tempo não determinado pela mecânica do relógio e tão pouco pela sistemática do dia e da noite, agente esteve lá pelos instantes que a vida reservou para nós. Eu não quero nada de você, eu só quis aquele momento que não se dissolveu por entre a chuva que caiu, e que não voou com o vento gelado que lá fora fazia. A ponta das nossas orelhas misturava-se com os sons quase silenciosos que as nossas bocas trocavam. Lindo. Por dentro, por fora, e até quando nossos olhares estavam fechados tentando dormir, eu senti a sua beleza porque os nossos joelhos estavam se encostando e eu pude sentir a sua forma. E mesmo que agente nunca mais viva minutos como este, valeu por cada segundo pelo qual nós nos queremos. Tem coisas na vida que possuem maior sabor quando não passam do “se”. Nem sempre concretizar desejos é torna-los mais intensos.

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Um comentário:

Filipe disse...

juro que tento imaginar o que significa isso.
talvez até sabia, e fico tentando fingir que nao sei pra voce vir me contar...
é melhor que deduzir!
e quantos aos desejos, enquanto nao mata-los persistiram entao vamo logo ne?
foi foda.
vai ser foda.!

adoro mariana!