"Te confesso que minha vontade agora era chorar.
Fazer com que essa música que eu tô ouvindo se tornasse uma trilha sonora e dissesse tudo o que eu quero ouvir. Sem pestanejar, sem entrelinhas nem meio termos, na lata mesmo.Porque dentre tantas outras coisas que eu precisava ouvir, de você nada mais vai fazer sentido. Vai ser como adoçar café, ou acender o cigarro saindo do trabalho. Na velha garoa da velha São Paulo.
É voltar pra casa como se nada tivesse acontecido. E cada final de semana passar como uma noite insone, onde tudo que te consome é só sua vontade de fechar os olhos e esquecer do que você nem sabe que sabe. Onde tudo parece ser o que você mais desejava que fosse. Mas não é.
E me olhar no espelho já se tornou quase insuportável. É incrível como a gente realmente se parece como a gente se sente, e que os olhos são o reflexo da alma e todo esse blá, blá, blá de sempre. Mas dá pra sentir por dentro de mim, percorrendo minhas entranhas que alguma coisa aqui já não é a mesma.
É, talvez o fígado. Um brinde ao câncer.
E dizer como eu sinto muito por tudo o que aconteceu, tudo o que eu fiz e assumir toda a culpa por simplesmente não haver desculpa melhor, não ia trazer de volta todo aquele tempo que me pareceu perdido, mas que eu achei.
Achei melhor esquecer."
@ http://lablavatsky.blogspot.com/
Vinícius, o que respeita a vida, por não ter em razões o seu sentido.
O melhor anjo é aquele de asas quebradas, que chora por ter apenas uma certeza nessa vida, a morte. Uma do lado da outra, e toda a distância entre elas. Ser astro do rock e escrever a vida são duas coisas que você foi destinado á vivenciar entre a distância que separa um extremo do outro.
Á você, o meu anjo momentâneo que aparece com a cadência de qualquer estrela, todo brilho existente na torre Eiffel, somada ás luzes de natal e aos olhos de qualquer criança.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
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2 comentários:
E cada coisa que sai de mim...
Mas só por estar aqui, já é um trunfo.
Te guardo estrela (L)
Jamais esqueça
Lembre-se da saudade, da dor, da ferida
E, mesmo que difícil assim pareça
Tornar-se-á fácil quando o que para ti é morte, para outros for vida
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