segunda-feira, 12 de abril de 2010

Um fio cor de céu atravessava a sala escura. Nasceu na parte baixa do chão esquerdo, se estendia em forma de arco e morria mais azul do que o começo na outra ponta, tal como um arco íris de um único tom. O azul era uma linha e nada mais. A sala desde sempre nunca teve janelas, portas ou pessoas, estava encerrada em ser apenas uma sala de quatro paredes que juntas representavam um quadrado. O quadrado pouco cíclico, formado por cantos que nunca iriam se juntar, ângulos que dentro daquele quadradado pareciam iguais. Até o dia em que um fio de céu azul atravessou a sala escura pela primeira vez. O pequeno clarão produzido por aquela novidade encheu a sala de outra coisa que não o negro. Era uma luz bonita, sedutora, e em cado canto da sala era vista de um degradê diferente. Agora era uma sala escura com o fio da cor do céu.

O que vem depois?

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