domingo, 17 de junho de 2007
Cada minuto, mil mundos.
Eu nunca vou poder descrever o que eu vivi ou morri nessa ultima vez. A ultima da primeira vez, que será a ultima vez da minha vida, sem mais ou nem menos, eu vi outro mundo, uma dimensão que Walt Disney não criou em nenhum conto magnífico. Shakespere não chegou a longe de poder ter viajado pra outro mundo. Eu estava pronta pa ver a luz que leva agente pra sempre, mas eu queria tanto voltar a viver. Eu amo tanto viver, eu precisava disso pra saber, né? As coisas podem acabar a qualquer momento, mas eu ainda acho que está melhor do que antes. Aos poucos minha sensibilidade, os meus 5 segundos de vida parecem mais constantes, e talvez eu possa voltar a ser normal. Trauma, o que vier, foi tudo por minha culpa. Meramente minha. Eu posso ter perdido a pessoa mais importante da minha vida, a única pela qual eu menti. O amor superou a alteração na minha mente, e eu consegui, por nós, e por ele. Trinta dimensões, eu ainda nem sei se isso é real, me belisca, me bate, pelo amor de Deus, alguém me acorda? Eu quero um dia ler isso enão estar mais vivendo nesse inferno, ou purgatório, o que eu achava que era a minha ultima caminhada sobre o solo antes de chegar a outro lugar, distante. Sabe o filiminho? Eu não vi minha infância, mas eu quase matei minha mãe do coração que aos berros perguntava aonde eu tava. Aonde eu tava? Melhor, aonde eu estou? Não sei. Eu to esperando alguém me salvar, apesar de agora ter mais esperança que eu vou sobreviver, que meu coração não vai mais explodir de tão rápido que bateu. Acelerado, essa idéia do nada só poderia acarretar em uma coisa: dependência. Dependência por um dia para o resto da minha existência, dependência por achar que agora nada mais é alegre, esse vazio, eu preciso que alguém me traga de volta, de volta para o sistema solar, no planeta terra, em são Bernardo, na minha casa, para nunca mais sair dela. Como ninguém me avisou isso, em? Como me deixaram entrar em uma coisa que eu nem sabia que me levaria da vida pra morte atravez de um sonho incapaz de ser descrito. Eu me perdi, perdi hoje pra um mundo que não me conhece, e eu não sei mais transpor os meus sentimentos que teve uma hora que eu achei que nunca mais existiriam. Amar é distante, tanto amor eu perdi. Como se alguém tivesse roubado tudo que em mim é bom. Eu to até agora não sabendo porque isso aconteceu.
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2 comentários:
Continue a brilhar star, nada pode te apagar..
k3
:*
a ideia do filminho, é a mesma que eu faço?
passear pelo 'vazio' as vezes até que é bom, mas com hora pra chegar.
voltemos todo ao mundo real entao...
seras vida, bem vinda. em miiim.
te amoo mary.
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