domingo, 9 de março de 2008
Cai de novo em mim.
Recaem teus olhos de novo nos meus. Deitado, do jeito de sempre, procurando estrela no teto. Certa que não consegue deixar de usar óculos de criança, sob os maduros olhos amendoados. Recaem as brincadeiras, o leve toque que usamos ao inventar histórias engraçadas um do outro. Velhos charmes que interrompem o esquecimento, novos jeitos de pegar na mão que recobram os antigos. Cheiro, toque, pelo em pele lisa e cabeça que desce no meu ombro, deslizando pedindo conforto. No banco de passageiro as horas passam de forma diferente. A música que embala o trajeto foi escrita para nós. Você se aproximou de novo de mim, depois de tanto tempo. Enquanto isso não tinha acontecido, não sentia falta. Hoje as coisas mudam, recai, recaem, recaídas. Sobre mim, de novo, o peso delicioso que é gostar de você.
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