sexta-feira, 14 de março de 2008

Quando se trata do que mais amo, me afundo em intermináveis explicações primeiramente para tentar descrever o que é amar. Porque tanta gente como eu, como agora, passam longos dias em procura-se constante, meio que na contra mão, sem sentido na frase, sem sintaxe ou vírgula que separe (e sem aspas). É pouca nobreza para estimáveis bilhões de pessoas, tantas, tantas. O que Deus quer com todo mundo? Afinal, pares de olhos para os cegos, caolhos e até defeituosos. Todos do mesmo ciclo, que dizem que acaba da mesma forma. A vida e a morte são provenientes do mesmo lugar, mas como, se cada vez que renascemos e renovamos tudo que acontece entre uma vida e outra é oculta, escondida, apagada? Uma pessoa tropeça na rua, rompe pequenos ligamentos e desaparecem com a sua vida. Ela se dissolve como açúcar na chuva, o açúcar é doce e a chuva o torna sem gosto algum. A árvore tem sangue de arvore, e o papel que escrevo quer dizer muito mais que um arvore estática. O vento sopra essa arvore a deixa em pé de guerra comigo. Estamos as duas em movimento, mas ela tem por si uma vantagem de ter alguém junto dela fazendo com que cada parte se mova. E seu eu, agora, parasse de respirar ...

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