Portas de casco podre, que falam no oco, que desafiam com a pedra na mão a janela de vidro, intacta. Em fundo de quintal um jardim de espinhos coloridos, de se colher e entregar como presente romântico.
Chove, trasnborda e escorre casa a fora, rente ao asfalto quente, das chuvas de verão, das nuvens de passeio, pés de aquaplanagem e nós em contra mão. Granito em baixo de vaso de vidro, um gole de água, a cortina de renda toca de leve a menina que triste chora a casa vazia.
terça-feira, 13 de maio de 2008
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Um comentário:
Mary,quando eu crescer quero escrever igual a vc!
vc é barbara!
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