Ele tem três estrelas em uma mesma constelação. Constelação essa recheada de sangue maratonista, embrulhada com um papel cor de pele e alguns ganchos ao longo de seu corpo para que nada desmorone. Gancho de prata, pendurado na boca, na orelha, no mar. Têm o linguajar culto e correto no chão, pés firmes a areia. E um topo sonhador, a cabeça que chega mais perto do céu, é dela que vemos os sonhos. Ele tem uma constelação em suas costas e cada estrela é um peso que carrega, e um jeito igualmente leve de suportar. A fé perto de seus pés, a proteção e a filosofia de vida marcada e arquitetada com tinta preta perfurada há alguns anos. Ele não nasceu com o céu em suas costas e nem com a fé em seus pés. Queria eu, sem nenhum tipo de crença ou descrença, acreditar que em algum lugar desse corpo eu possa ir morar, no lugarzinho que fosse com um salva vidas na mão e uma coragem para agüentar qualquer complicação junto com você.
Nem que nas costas você tenha o céu todo, e na sua frente a constelação de uma estrela só.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
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